Foto: Denise Costa |
Divina Colmeia
Colmeia é uma comunidade de abelhas. Uma porção de coisas também é uma colmeia. É na colmeia que as abelhas se abrigam e guardam o mel que produzem.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Vitória de Samotrácia
Também conhecida como Nice de Samotrácia, representa a deusa grega Nice.
Possivelmente foi esculpida por volta do ano 200 a.C.
Não se tem informação do artista que produziu a escultura, que só foi descoberta em 1863.
Atualmente, encontra-se no Museu do Louvre, em Paris, França.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Homenagem ao Mestre
Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907
Há 103 anos o Brasil recebeu um de seus maiores presentes: Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho.
Mestre da arquitetura, da simplicidade e da humanidade.
Há 103 anos o Brasil recebeu um de seus maiores presentes: Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho.
Mestre da arquitetura, da simplicidade e da humanidade.
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Oscar Niemeyer, Janeiro/2004 Foto: Denise Costa |
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Foto: Denise Costa |
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Foto: Denise Costa |
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Foto: Albe Ballen |
sábado, 16 de outubro de 2010
...
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Aquarela de Denise Costa |
Dois e dois quatro
quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis…
Repitam! Diz o professor
Dois e dois quatro
quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis.
Mas eis que o pássaro da poesia
passa no céu
a criança vê-o
a criança ouve-o
a criança chama-o:
Salva-me
brinca comigo
pássaro!
Então o pássaro desce
e brinca com a criança
Dois e dois quatro…
Repitam! Diz o professor
e a criança brinca
e o pássaro brinca com ela…
Quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis
e dezesseis e dezesseis quanto é que faz?
Dezesseis e dezesseis não faz nada
e sobretudo não faz trinta e dois
e de qualquer maneira
eles vão-se embora.
A criança escondeu o pássaro
na sua carteira
e todas as crianças
ouvem a música
e oito e oito por sua vez também se vão
e quatro e quatro e dois e dois
por sua vez desaparecem
e um e um não fazem nem um nem dois
um e um também se vão dali.
E o pássaro da poesia brinca
e a criança canta
e o professor grita:
deixem de fazer palhaçadas!
Mas todas as outras crianças
escutam a música
e as paredes da sala
desmoronam-se tranquilamente.
E os vidros voltam a ser areia
a tinta volta a ser água
as carteiras voltam a ser árvores
o giz volta ser falésia
e a caneta volta a ser pássaro.
quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis…
Repitam! Diz o professor
Dois e dois quatro
quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis.
Mas eis que o pássaro da poesia
passa no céu
a criança vê-o
a criança ouve-o
a criança chama-o:
Salva-me
brinca comigo
pássaro!
Então o pássaro desce
e brinca com a criança
Dois e dois quatro…
Repitam! Diz o professor
e a criança brinca
e o pássaro brinca com ela…
Quatro e quatro oito
oito e oito dezesseis
e dezesseis e dezesseis quanto é que faz?
Dezesseis e dezesseis não faz nada
e sobretudo não faz trinta e dois
e de qualquer maneira
eles vão-se embora.
A criança escondeu o pássaro
na sua carteira
e todas as crianças
ouvem a música
e oito e oito por sua vez também se vão
e quatro e quatro e dois e dois
por sua vez desaparecem
e um e um não fazem nem um nem dois
um e um também se vão dali.
E o pássaro da poesia brinca
e a criança canta
e o professor grita:
deixem de fazer palhaçadas!
Mas todas as outras crianças
escutam a música
e as paredes da sala
desmoronam-se tranquilamente.
E os vidros voltam a ser areia
a tinta volta a ser água
as carteiras voltam a ser árvores
o giz volta ser falésia
e a caneta volta a ser pássaro.
Jacques Prevert
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